22 de abr. de 2008

São Paulo tremeu, e a culpa foi do Palmeiras

Marco Aurélio Cunha, dirigente do São Paulo, acusou a diretoria do Palmeiras de estar por trás do tremor de 5,2 da escala richter que ocorreu na capital paulista no início da noite desta terça-feira.

O médico afirmou que a cidade não oferece condições para recepcionar a final do Campeonato Paulista, e irá entrar com requerimento junto à Federação Paulista de Futebol para que o segundo jogo ocorra em Los Angeles, onde as chances de um novo tremor de terra ocorrer são mínimas.

-- Há algo de muito estranho nisso tudo. Certamente, há gente do Palmeiras envolvido nisso.

O zagueiro Pirulito, que agradou aos são-paulinos entrando de volta em sua retaguarda, fez declarações fortes a respeito do episódio que fez a cidade tremer.

-- Nem na várzea eu vi coisa parecida! Terremoto é piada, apelação total. Tremor de 5,2 na escala richter e queria que nós não tremêssemos?

O consagrado goleiro Rogéria Sêmen, reserva de Marcos na Copa do Mundo de 2002, também afirmou que a armação do terremoto alviverde afetou diretamente o resultado da partida.

-- No momento em que o Léo Lima chutou, a terra tremeu sob meus pés, perdi o equilíbrio, e caí feito uma gazela para o lado oposto ao do chute.

Nesta quarta-feira, o São Paulo encara o Atlético Nacional da Colômbia, pela Copa Libertadores da América. Diretoria, comissão técnica e jogadores já temem um novo tremor de terra: basta um empate para que o time corra sérios riscos de ser eliminado já na primeira fase.

E pior: para pesadelo dos são-paulinos, o adversário de amanhã é alviverde.

13 de abr. de 2008

"Quando eu crescer, quero ser Palmeiras!"

Sem medo de errar, afirmo que hoje será o dia que vai marcar o colapso do "time da moda".

O futebol é tão cíclico quanto é uma caixinha de surpresas, desde que alguém chutou um coco para acertar na toca do coelho pela primeira vez.

E está tudo desenhado para que a derrocada dos "wannabes" do Jardim Leonor comece às 16 horas deste domingo.

Assim como no 11 de setembro houve o choque com a 1ª torre do World Trade Center, seguido da expectativa e incerteza, até o segundo impacto. Muitos minutos se passaram até tudo virar pó.

A implosão bambi está anunciada. E não há caixinha de surpresa que pode impedir. Para infelicidade das maricas, no caso deles todos os aviões possíveis já se chocaram. As estruturas estão abaladas e o chão está tremendo pro lado deles.

A postura deles, arrogante nas vitórias e patética nas derrota, é que selou o destino.

Não tenho bola de cristal, mas quem precisa de algum oráculo pra antever o óbvio?

Nos momentos de vitórias, em que estavam por cima e se tornaram "o time da moda", os bambis e sua empáfia discursavam empoladamente não apenas exaltando seu sucesso, mas desmerecendo qualquer sucesso alheio.

Sempre se colocavam numa "liga" diferente: "Estamos num estágio superior, somos diferentes de vocês e de todo o resto".

Bem, isso não deixa de ser verdade! É bem diferente existir um time que não saiba reconhecer a vitória de um adversário. E que se incomode TANTO quando o sucesso está do outro lado do muro. Aliás, no momento atual, o sucesso está literalmente do outro lado do muro, do nosso lado.

Lidar com a vitória é fácil, mas tem que saber fazê-lo. O duro é quando passa a moda, o time entra na descendente e o que sobra, além de escombros, cinzas, chororô e crise?

Eu respondo: sobra o desespero de NÃO SER o que sempre afirmaram ser.

O São Paulo tem mania de grandeza, pois nos momentos de glória, acha que é Palmeiras!

Os bambis, do estádio subsidiado pelo governo paulista, confundem vitórias com História, tradição e glórias. Confundem rivalidade e esporte com ódio, histeria e sujeira.

Eles se mordem por serem a eterna terceira força do Estado de São Paulo. Queriam fazer parte do maior clássico do país, queriam ter um arqui-rival para ser seu contraponto. Quando estão na moda, acham que não têm rival à altura porque, na sua arrogância egocêntrica, tentam convencer a si mesmos que estão acima de todos.

Mas quando vem a ducha fria e acordam do sonho, percebem que não têm absolutamente nada a se apegar. Ser "o terceiro" é um tiro no peito dos bambis. Procuram amparo para se segurar e não encontram.

Não têm uma História da qual podem se orgulhar, não tem tradição à qual se apegar, e o espírito "wannabe" fica sem rumo. Os bambis são apaixonados pela vitória, e não pelo seu time!

E no fundo, quando tudo vai ao chão (como está prestes a acontecer), o São Paulo se recolhe, esvazia o panetone, deita a cabeça no travesseiro e pensa, num baixinho murmúrio dentro da sua cachola, para que ninguém corra o risco de ouvir: "Quando eu crescer, quero ser Palmeiras!".