13 de abr. de 2008

"Quando eu crescer, quero ser Palmeiras!"

Sem medo de errar, afirmo que hoje será o dia que vai marcar o colapso do "time da moda".

O futebol é tão cíclico quanto é uma caixinha de surpresas, desde que alguém chutou um coco para acertar na toca do coelho pela primeira vez.

E está tudo desenhado para que a derrocada dos "wannabes" do Jardim Leonor comece às 16 horas deste domingo.

Assim como no 11 de setembro houve o choque com a 1ª torre do World Trade Center, seguido da expectativa e incerteza, até o segundo impacto. Muitos minutos se passaram até tudo virar pó.

A implosão bambi está anunciada. E não há caixinha de surpresa que pode impedir. Para infelicidade das maricas, no caso deles todos os aviões possíveis já se chocaram. As estruturas estão abaladas e o chão está tremendo pro lado deles.

A postura deles, arrogante nas vitórias e patética nas derrota, é que selou o destino.

Não tenho bola de cristal, mas quem precisa de algum oráculo pra antever o óbvio?

Nos momentos de vitórias, em que estavam por cima e se tornaram "o time da moda", os bambis e sua empáfia discursavam empoladamente não apenas exaltando seu sucesso, mas desmerecendo qualquer sucesso alheio.

Sempre se colocavam numa "liga" diferente: "Estamos num estágio superior, somos diferentes de vocês e de todo o resto".

Bem, isso não deixa de ser verdade! É bem diferente existir um time que não saiba reconhecer a vitória de um adversário. E que se incomode TANTO quando o sucesso está do outro lado do muro. Aliás, no momento atual, o sucesso está literalmente do outro lado do muro, do nosso lado.

Lidar com a vitória é fácil, mas tem que saber fazê-lo. O duro é quando passa a moda, o time entra na descendente e o que sobra, além de escombros, cinzas, chororô e crise?

Eu respondo: sobra o desespero de NÃO SER o que sempre afirmaram ser.

O São Paulo tem mania de grandeza, pois nos momentos de glória, acha que é Palmeiras!

Os bambis, do estádio subsidiado pelo governo paulista, confundem vitórias com História, tradição e glórias. Confundem rivalidade e esporte com ódio, histeria e sujeira.

Eles se mordem por serem a eterna terceira força do Estado de São Paulo. Queriam fazer parte do maior clássico do país, queriam ter um arqui-rival para ser seu contraponto. Quando estão na moda, acham que não têm rival à altura porque, na sua arrogância egocêntrica, tentam convencer a si mesmos que estão acima de todos.

Mas quando vem a ducha fria e acordam do sonho, percebem que não têm absolutamente nada a se apegar. Ser "o terceiro" é um tiro no peito dos bambis. Procuram amparo para se segurar e não encontram.

Não têm uma História da qual podem se orgulhar, não tem tradição à qual se apegar, e o espírito "wannabe" fica sem rumo. Os bambis são apaixonados pela vitória, e não pelo seu time!

E no fundo, quando tudo vai ao chão (como está prestes a acontecer), o São Paulo se recolhe, esvazia o panetone, deita a cabeça no travesseiro e pensa, num baixinho murmúrio dentro da sua cachola, para que ninguém corra o risco de ouvir: "Quando eu crescer, quero ser Palmeiras!".

7 comentários:

Eduardo disse...

Sou Palmeiras até morrer!
Isso vai dar uma força-extra à torcida, SOU PALMEIRENSE E MORRO PALMEIRENSE!!!

VAMOS MATAR BAMBI HOJE
TORCIDA MODINHA NÃO VAI TER VEZ!!!

blog Maglia Verde disse...

clap clap clap
Que texto excelente!
Valeu Mario, definiu de forma exata o SPFW modinha!

Custódio Dias disse...

Sensacional é pouco!

Unknown disse...

EXCELENTE TEXTO. PARABÉNS

Juliana. disse...

fiquei impressionada com o texto!
Parabéns!!!
voce conseguiu definir em um único texto o que todos nós ja sabiamos: o sao paulo não tem torcida!!

Anônimo disse...

Belissimo texto!
Realmente muito bom.
Nunca vi alguém expressar tão bem o que ocorre no futebol paulista :)
São Paulo - time da modinha

Unknown disse...

Esse é meu primo Mário, Aquele...
Que escreve bem demais da conta!!!
Simplesmente perfeito, não vi nenhum texto referente a esse assunto melhor que o seu em nenhum blog.

ESTÁ DE PARABÉNS PRIMO!!!